O (des)processo civilizacional - a Suiça e os minaretes
Paulo Mendes Pinto, no Público - excerto final do texto
[...] No fim disto tudo, regressando ao ensino, o garante esclarecedor da cidadania, esse sai brutalmente mal desta situação surreal. O país de Pestalozzi, entre tantos outros pedagogos ainda hoje enaltecidos, demonstrou que a instrução pode muito bem nada ter a ver com o esclarecimento colectivo. Os medos, o receio pela diferença são formas muito mais eficazes de controlar as populações.
As portas que se abrem com este referendo são monstruosas. Grandes, bafientas, revelam, na penumbra que nos apresentam, o que de pior a Europa tem sido capaz de fazer. Onde estão as luzes? A não ser as dos bancos… parece que se apagaram…
Director das licenciaturas em Ciências das Religiões nas Univ. Lusófonas em Lisboa e no Porto
[...] No fim disto tudo, regressando ao ensino, o garante esclarecedor da cidadania, esse sai brutalmente mal desta situação surreal. O país de Pestalozzi, entre tantos outros pedagogos ainda hoje enaltecidos, demonstrou que a instrução pode muito bem nada ter a ver com o esclarecimento colectivo. Os medos, o receio pela diferença são formas muito mais eficazes de controlar as populações.
As portas que se abrem com este referendo são monstruosas. Grandes, bafientas, revelam, na penumbra que nos apresentam, o que de pior a Europa tem sido capaz de fazer. Onde estão as luzes? A não ser as dos bancos… parece que se apagaram…
Director das licenciaturas em Ciências das Religiões nas Univ. Lusófonas em Lisboa e no Porto
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