Irritações
Irritaram-se os candidatos eleitos para o conselhão com o meu texto Conselho Geral Transitório do dia 25 de Junho. Irritaram-se comigo. Agora nem bom dia nem boa tarde, nem cigarrinho conjunto.
Não era comigo que deviam danar-se. Deviam fazê-lo com quem, na prática imediata, lhes mostrou absoluta desconsideração ao não proceder como devia, em jeito de amostra do que vão defrontar.
Possivelmente nunca aprenderam que faz parte das obrigações da Mesa Eleitoral, encerrada a votação, proceder ao apuramento dos resultados e torná-los de imediato públicos. Já devem ter sido eleitores em muitas ocasiões, mas nunca lhes passou isto pela cabeça.
Lá entre eles dirão que são picuinhices, coisas sem importância. Estarão distraídos do que vai pelo mundo. É por se pensar nestes termos que as eleições de delegados nas turmas são tão tristes e pouco formativas. Que o papel do delegado de turma é ou esvaziado ou malversado. Que a participação das pessoas nos órgãos é, em tantos casos, reduzida ao abanar da cabeça. Que tantos professores se disponibilizam para grelhar os seus pares ou instruir-lhes processozinhos.
PS: Curiosidades: Dois dias depois, papel afixado. A Mesa, que ganhou adereços no decurso do processo (não me apercebi na reunião magna em que se constituiu que a presidente do CE e da Assembleia dela fizessem parte, para lá dos outros três professores), não é muito boa em contas - o número correspondente ao universo de "recenseados" lá estava e menor do que eu imaginava dada a quantidade de escolas que fazem parte do agrupamento; também conseguiram contar os votos entrados - na lista, nulos, brancos; já não se deram ao trabalho de adições e subtração que permitiria que constasse o número de abstenções. Era cansativo e não está na moda - não há abstenções, pronto. Ai, os tais valores arredios!
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