Portas ao fundo!
Verdadeiramente espantoso continuar a ouvir o senhor Paulo Portas bradar contra a atribuição do rendimento mínimo. Vendo passar à frente dos nossos olhos o mergulho no abismo deste "mercado" que , ao contrário dos outros por onde distribui bandeiritas e aventais, lhe foi trazendo sempre rendimentos avantajados, por que não se cala o homem? Será que julga estar ainda a tempo de toldar a opinião pública que vai agora descobrindo o buraco que estes senhores andaram a encobrir?
Eu que, como já disse, não percebo nada de finanças fico agora maravilhada com reportagens onde os manipuladores nos explicam como se fazia. Uma vez que os robots não vão às lojas comprar a mercadoria que produzem, arranje-se quem vá. Então "obrigavam-se" as pessoas (eram os telefonemas insistentes com cantos de sereias, as cartinhas a atulharem caixas do correio, os out ou in door aliciadores...) a recorrer a créditos para comprar casas, carros, lcds, inflacionava-se o valor destas coisas mas emprestava-se-lhes até de sobra para que avançassem para outras minudências. Nunca poderiam pagar esses empréstimos mas nada disso importava .Juntava-se num portefólio (é assim que lhe chamam e aqui parece-me rebuscamento adequado) todo este crédito inflacionado e mal parado e seguia para as bolsas. Compravam-se, vendiam-se e compravam-se e vendiam-se. Eram "futuros", dizia-se. Nestas operações todos os intermediários iam arrecadando.
E negócios maiores para os governozitos - submarinos, pois, bens essenciais, para qualquer país que se preze.
Lá que nunca vi nenhum robot, daqueles de lata, a sério, na fila da caixa do supermercado, não vi; e parece-me estar aqui o fundo do problema!
Mas, voltando ao desbocado lá de cima, só espero que os jovens que naquelas aulas chatas (que as há, claro) se entretêm a jogar à batalha naval, sussurrem agora portas ao fundo. Se jogarem nos pátios ou nos jardins, gritem.
Eu que, como já disse, não percebo nada de finanças fico agora maravilhada com reportagens onde os manipuladores nos explicam como se fazia. Uma vez que os robots não vão às lojas comprar a mercadoria que produzem, arranje-se quem vá. Então "obrigavam-se" as pessoas (eram os telefonemas insistentes com cantos de sereias, as cartinhas a atulharem caixas do correio, os out ou in door aliciadores...) a recorrer a créditos para comprar casas, carros, lcds, inflacionava-se o valor destas coisas mas emprestava-se-lhes até de sobra para que avançassem para outras minudências. Nunca poderiam pagar esses empréstimos mas nada disso importava .Juntava-se num portefólio (é assim que lhe chamam e aqui parece-me rebuscamento adequado) todo este crédito inflacionado e mal parado e seguia para as bolsas. Compravam-se, vendiam-se e compravam-se e vendiam-se. Eram "futuros", dizia-se. Nestas operações todos os intermediários iam arrecadando.
E negócios maiores para os governozitos - submarinos, pois, bens essenciais, para qualquer país que se preze.
Lá que nunca vi nenhum robot, daqueles de lata, a sério, na fila da caixa do supermercado, não vi; e parece-me estar aqui o fundo do problema!
Mas, voltando ao desbocado lá de cima, só espero que os jovens que naquelas aulas chatas (que as há, claro) se entretêm a jogar à batalha naval, sussurrem agora portas ao fundo. Se jogarem nos pátios ou nos jardins, gritem.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home