Calma, que o impacto não se vai sentir por cá...!
Acabei de ouvir excertos de entrevista do senhor Tony Blair. Dizia ele que passou as duas últimas semanas em Nova Iorque e que toda a gente do sector financeiro se mostrava chocada e pasmada com o que estava a acontecer nas finanças globais. Ora, ora, então não está à vista já há muito tempo o colapso do sistema? As bolhas não iriam rebentar mais tarde ou mais cedo?
Logo a seguir a senhora presidente do Congresso Americano concluía que se acabara o regabofe. Estava pronta a legislação que iria pôr ordem nas coisas.
Eu, como o outro, não percebo nada de finanças mas, apesar do ar sério da senhora presidente, achei que ela estava a contar uma boa piada.
A COISA parece imparável, em verdadeira roda livre, descontrolo total. Um pouco à moda do foguetório numa aldeia que frequento – brilhos magníficos, cores e efeitos espantosos e, a fechar, um petardo ensurdecedor que rebenta tímpanos e derruba estruturas.
E, última hora, a Câmara dos Representantes chumbou o plano Bush para dar uma ajudinha à COISA, tentar remediar o irremediável. Mais última hora, parece que ainda não chumbou. Os 207 votos a favor do plano e os 226 contra ainda não são resultado oficial. Negoceiam-se os votos, vai tentar fazer-se outra votação a ver se não há chumbo. (E estes negócios de votos também conheço, cala-te boca). A ministra da educação já vai de jacto – é a que melhor pode convencer a Câmara a não chumbar. Oh, a grande depressão! Mas agora há mecanismos de defesa, dizem os comentadores. E há uma quantia nos depósitos garantida, não vale a pena ir a correr levantar a massa do banco, dizem com as mãozinhas na cabeça.
Mas o Tony diz que vamos pagar todos, olá se vamos.
Desisto por agora de acompanhar o processo com uma constatação - eu não sei nada de economia, de finanças, mas os especialistas, os principescamente pagos por dominarem o assunto, os proeminentes economistas, pelos vistos ainda sabem menos que eu.
Tenho o jantar para fazer que, por agora, ainda vamos comendo.
Logo a seguir a senhora presidente do Congresso Americano concluía que se acabara o regabofe. Estava pronta a legislação que iria pôr ordem nas coisas.
Eu, como o outro, não percebo nada de finanças mas, apesar do ar sério da senhora presidente, achei que ela estava a contar uma boa piada.
A COISA parece imparável, em verdadeira roda livre, descontrolo total. Um pouco à moda do foguetório numa aldeia que frequento – brilhos magníficos, cores e efeitos espantosos e, a fechar, um petardo ensurdecedor que rebenta tímpanos e derruba estruturas.
E, última hora, a Câmara dos Representantes chumbou o plano Bush para dar uma ajudinha à COISA, tentar remediar o irremediável. Mais última hora, parece que ainda não chumbou. Os 207 votos a favor do plano e os 226 contra ainda não são resultado oficial. Negoceiam-se os votos, vai tentar fazer-se outra votação a ver se não há chumbo. (E estes negócios de votos também conheço, cala-te boca). A ministra da educação já vai de jacto – é a que melhor pode convencer a Câmara a não chumbar. Oh, a grande depressão! Mas agora há mecanismos de defesa, dizem os comentadores. E há uma quantia nos depósitos garantida, não vale a pena ir a correr levantar a massa do banco, dizem com as mãozinhas na cabeça.
Mas o Tony diz que vamos pagar todos, olá se vamos.
Desisto por agora de acompanhar o processo com uma constatação - eu não sei nada de economia, de finanças, mas os especialistas, os principescamente pagos por dominarem o assunto, os proeminentes economistas, pelos vistos ainda sabem menos que eu.
Tenho o jantar para fazer que, por agora, ainda vamos comendo.
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