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M. Eugénia Prata Pinheiro

sexta-feira, abril 24, 2009

Livrai-nos dos nossos protetores!

Ouvi há dias na rádio aquele senhor Vilasboas que se ocupa do Refúgio Aboim Ascensão declarar que retirar temporariamente os filhos às famílias agora em dificuldades económicas seria um excelente apoio.

Do ponto de vista deste senhor os pais agora desempregados sentir-se-iam mais apoiados e felizes se os filhos fossem colocados numa instituição. Que raio de conceções são estas? Em momentos difíceis, quebrar laços afetivos em lugar de os fortalecer? Propor que se reforçasse o apoio económico a estas famílias não lhe passou pela cabeça. E que os pais pudessem usar o tempo ocupando-se dos filhos, ocupando-o com os filhos, gerindo juntos as dificuldades, as tristezas e as alegrias.

Quanto se gasta com cada criança institucionalizada? Por quanto fica cada jovem enfiado na Casa Pia? Fechar aquilo e distribuir o dinheiro ali gasto pelas famílias era, do meu ponto de vista, um enorme avanço social. Possivelmente com uma reduzida parte do orçamento destas instituições seria possível levar às pessoas o conforto económico necessário a um desenvolvimento equilibrado.

Desde há muito que gostava de conhecer estas contas. Talvez ajudasse a entender como surgem estas propostas desvairadas.


2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pois informe-se setora que eu tenciono um dia ocupar uma quinta com riacho e oferecer os meus serviços ao estado para assegurar a boa vida de cachopos e cachopas desamparados....

6:06 da tarde  
Anonymous setora said...

Uma quinta com riacho bem longe daquelas paragens parece-me uma boa ideia. Quase me apetece oferecer-me para "voluntariado". Ia à pesca com a catraiada.

12:07 da manhã  

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