Distinções
Distinguir os professores parece-me uma tarefa paradoxal.
Não são eles já seres absolutamente distintos? Cada um diferente do outro. Como acontece com os alunos.
Pretende-se que a avaliação dos alunos seja sobretudo formativa, uma avaliação para incluir e não para excluir, uma avaliação que sirva para que encontrem caminhos, uma avaliação que os faça entender o que, em cada momento das suas vidas, em cada aula, em cada tarefa, podem aprender.
Isto mesmo serve para os professores e para as escolas. Escolas também elas diferentes umas das outras. Trata-se de sermos capazes de nos observarmos e de descobrir os caminhos de melhoria. E são tantos os olhos disponíveis! Alunos, professores, funcionários, famílias.
Não serve para melhorar nada uma classificação altamente burocratizada dos professores que termina num qualquer carimbo. Só a ideia já está a servir para pôr de pantanas o trabalho com os alunos e as relações entre os professores.
Caras inutilidades para poupança do erário.
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