As faltas por doença - o espírito da lei
Tivemos numa turma um aluno gravemente doente. Um tumor que durante o verão cresceu nas cervicais atirou-o para o hospital em setembro. Estudos, preparação de uma cirurgia delicadíssima, sofrimento grande para o G. Visitas, prendas, bilhetes, lá fomos fazendo o que pudemos para lhe levar algum conforto e dar apoio à família. Também levamos algum material de estudo mas com forte conselho para a professora que no hospital apoia os jovens doentes - que não o incomodasse com isso.
No final de outubro o G. chegou à escola. Ar fragilizado, coleira no pescocito mas contente por estar ali.
Em reunião do Conselho de Turma, a diretora de turma trouxe à baila a lei. Teríamos de fazer provas ao G. em todas as disciplinas para testar o seu (des)conhecimento das matérias até aí trabalhadas com a turma. Ora leis absurdas não tenho por hábito lê-las e muito menos preocupar-me em aplicá-las. E o absurdo da situação estava à vista. Galhofei, galhofamos e assobiamos para o lado.
E o G. lá está a fazer a sua recuperação e nós felizes por o termos connosco. Sem provas dos seus desconhecimentos.
Confesso que não li a lei - estatuto do aluno. Avisei num texto lá para trás, aquando da sua publicação, que não a leria. Há dias, quando os alunos da escola fizeram greve às aulas, perguntei a alguns dos mais crescidos que já tinham sido meus alunos se tinham lido o estatuto; responderam-me que sim, 'taditos.
Também acho que o Regulamento Interno da escola ainda espera aprovação pelo que não sei o que se diz por lá.
Mas este Estatuto do Aluno, não seria melhor exterminá-lo? A ministra vai nesse caminho ao fazer-lhe ilegais alterações por despacho. Era de matar dois coelhos com uma cajadada - exterminar o Estatuto do Aluno e o Estatuto da Carreira Docente. Era um descanso para as escolas - talvez se ensinasse e se aprendesse.
No final de outubro o G. chegou à escola. Ar fragilizado, coleira no pescocito mas contente por estar ali.
Em reunião do Conselho de Turma, a diretora de turma trouxe à baila a lei. Teríamos de fazer provas ao G. em todas as disciplinas para testar o seu (des)conhecimento das matérias até aí trabalhadas com a turma. Ora leis absurdas não tenho por hábito lê-las e muito menos preocupar-me em aplicá-las. E o absurdo da situação estava à vista. Galhofei, galhofamos e assobiamos para o lado.
E o G. lá está a fazer a sua recuperação e nós felizes por o termos connosco. Sem provas dos seus desconhecimentos.
Confesso que não li a lei - estatuto do aluno. Avisei num texto lá para trás, aquando da sua publicação, que não a leria. Há dias, quando os alunos da escola fizeram greve às aulas, perguntei a alguns dos mais crescidos que já tinham sido meus alunos se tinham lido o estatuto; responderam-me que sim, 'taditos.
Também acho que o Regulamento Interno da escola ainda espera aprovação pelo que não sei o que se diz por lá.
Mas este Estatuto do Aluno, não seria melhor exterminá-lo? A ministra vai nesse caminho ao fazer-lhe ilegais alterações por despacho. Era de matar dois coelhos com uma cajadada - exterminar o Estatuto do Aluno e o Estatuto da Carreira Docente. Era um descanso para as escolas - talvez se ensinasse e se aprendesse.
2 Comments:
infelizmente há escolas por onde impera o verbo amedrontar...e se conjuga reflexamente também eu amedronto-me, tu amedrontas-te...
e até aqueles que vão Às manifs têm medo e nas reuniões proibisse a palavra e a opinião...será que para a semana terão tudo online..???
eu desalinho-me
Pois, é isso, offline.
Eu nem recebi o mail. O meu antivirus deve ser muito bom!
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