Critérios
Que razões levaram a alterar a codificação das provas de aferição de português?
Dantes nos itens em que se pretendia verificar se os alunos compreendiam e interpretavam o que liam a atribuição do código não tinha em conta a correção formal. Na parte dedicada à produção escrita verificava-se a qualidade dessa expressão. Parecia-me bem. No ano passado introduziu-se uma marca de incorreção formal. Não achei mal. Mantinha-se completamente a perceção de que o aluno compreendera ou não - os códigos mantinham essa função - e havia o indicador de falhas na escrita. Este ano atropelou-se tudo. Em alguns dos itens deixa de ser possível perceber por que foi atribuído um determinado código, se foi porque o aluno não compreendeu ou porque compreendeu mas falhou na escrita. A análise ficou viciada.
Ao que parece o GAVE, a partir de todas as grelhas de classificação, disponibiliza às escolas o levantamento das produções, aluno a aluno, turma a turma. Com tudo aquilo informatizado, é fácil pôr um programa a fornecer esses dados. Mas nada disto chega aos professores. Nem estes dados nem as provas que, sendo reenviadas às escolas, seguem diretamente para o arquivo morto. Aos professores chegam apenas os dados globais - houve tantos por cento de negativas - e a distribuição dos seus alunos pelos níveis A, B, C, D, E.
Talvez por conhecer esta realidade, por perceber quão inúteis são estas provas para a melhoria do trabalho dos professores, surge este ano esta balbúrdia nos códigos na parte da compreensão/interpretação. O anterior rigor da notação não servia para nada e deste modo põem-se a salvo da crítica patética à "não consideração da correção escrita" nesta parte da prova.
Lá vamos na onda. Mas voltarei a requerer o acesso às provas dos meus alunos. Provavelmente vai ficar de novo sem resposta mas "água mole..."
E toca a estudar o acordo ortográfico, senhores professores classificadores, para não contabilizar como erros o que afinal está de acordo com o acordo. Preparem-se para as viagens cheias de pretéritos perfeitos, na 1ª pessoa do plural, de verbos da 1ªconjugação sem o acento - preparamos as malas, compramos os bilhetes, entramos no comboio... Como foi acento que nunca me fez falta, requiescat in pace. R.I.P., R.I.P., R.I.P.
Dantes nos itens em que se pretendia verificar se os alunos compreendiam e interpretavam o que liam a atribuição do código não tinha em conta a correção formal. Na parte dedicada à produção escrita verificava-se a qualidade dessa expressão. Parecia-me bem. No ano passado introduziu-se uma marca de incorreção formal. Não achei mal. Mantinha-se completamente a perceção de que o aluno compreendera ou não - os códigos mantinham essa função - e havia o indicador de falhas na escrita. Este ano atropelou-se tudo. Em alguns dos itens deixa de ser possível perceber por que foi atribuído um determinado código, se foi porque o aluno não compreendeu ou porque compreendeu mas falhou na escrita. A análise ficou viciada.
Ao que parece o GAVE, a partir de todas as grelhas de classificação, disponibiliza às escolas o levantamento das produções, aluno a aluno, turma a turma. Com tudo aquilo informatizado, é fácil pôr um programa a fornecer esses dados. Mas nada disto chega aos professores. Nem estes dados nem as provas que, sendo reenviadas às escolas, seguem diretamente para o arquivo morto. Aos professores chegam apenas os dados globais - houve tantos por cento de negativas - e a distribuição dos seus alunos pelos níveis A, B, C, D, E.
Talvez por conhecer esta realidade, por perceber quão inúteis são estas provas para a melhoria do trabalho dos professores, surge este ano esta balbúrdia nos códigos na parte da compreensão/interpretação. O anterior rigor da notação não servia para nada e deste modo põem-se a salvo da crítica patética à "não consideração da correção escrita" nesta parte da prova.
Lá vamos na onda. Mas voltarei a requerer o acesso às provas dos meus alunos. Provavelmente vai ficar de novo sem resposta mas "água mole..."
E toca a estudar o acordo ortográfico, senhores professores classificadores, para não contabilizar como erros o que afinal está de acordo com o acordo. Preparem-se para as viagens cheias de pretéritos perfeitos, na 1ª pessoa do plural, de verbos da 1ªconjugação sem o acento - preparamos as malas, compramos os bilhetes, entramos no comboio... Como foi acento que nunca me fez falta, requiescat in pace. R.I.P., R.I.P., R.I.P.
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