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M. Eugénia Prata Pinheiro

sábado, setembro 18, 2010

Peticão

Em setembro deste ano da graça de 2010, uma professora de Braga lançou uma peticão para defesa de Carlos Cruz. Diz que ficou com a "intuicão" depois de ver o prós e contras que a RTP promoveu.

Viva a Bruna Real!

Valha-me o santo Alzheimer!

Nota: Ouvi agora às 10 da noite que a TVI vai entrevistar o homem. Não há dúvida que aquele senhor a quem saíu o euromilhões está cada vez mais eficaz na passagem de " folclore transmontano"

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Todos os arguidos, à excepção de Bibi , clamam pela sua inocência.
Pergunto:
Será que todas as testemunhas tiveram uma pontaria tão errada que apontaram apenas inocentes?
Ou será que as testemunhas falam verdade e apontaram os culpados?
Será que Bibi incriminou só inocentes ou apontou verdadeiros culpados?
Quantos de vocês que estiveram numa casa há dez e mais anos e se lhes perguntarem agora não saiba dizer o mínimo detalhe? E pior ainda, se estiveram lá enquanto
miúdos a sofrer represálias, admira alguma coisa que não saibam dar detalhes das casas?
O Sr Carlos Cruz chama as testemunhas de mentirosas. Não será ele que está a mentir ?
Serão todos os arguidos inocentes?
Eu acredito mais no facto de que três Juízes que ouviram os testemunhos e se convenceram da veracidade desses mesmos testemunhos, do que na "verdade" propalada na comunicação social de um arguido que, MESMO QUE SEJA CULPADO NÃO MAIS ASSUMIRIA A SUA CULPA, TAL COMO OS OUTROS ARGUIDOS NÃO ASSUMEM.
Será que as vozes que se pronunciaram até agora, defendem que todos os arguidos sem excepção (tirando o Bibi que confessou) são inocentes?
Se não defendem todos os arguidos, não devem defender este. E porquê? Porque não o sabem evidentemente.
Apenas o sabe ele, as vítimas e Deus (se é que existe). E agora sabe-o a justiça; de acordo com o convencimento dos Juízes e dentro da possível certeza jurídica.

PS: Um indivíduo abusado (possivelmente mais que uma vez e por mais que uma pessoa), quando miúdo, há já muitos anos, não se lembrar em que dia foi, nem em que mês, não é nada de estranhar. Saber que foi determinada pessoa é
Possível, mesmo que não se lembre da data.
Quem julgou é que está em condições de apreciar os depoimentos. Não somos nós que não vimos nem ouvimos.
Os depoimentos foram certamente determinantes, mas não foram os únicos elementos a ter em conta.
É nos Tribunais que se faz a defesa (agora através do recurso). Não é na praça pública.
Quem dá cobertura a tais mediatices não sabe certamente como funcionam os Tribunais.

2:07 da manhã  
Anonymous setora said...

Estou de acordo consigo e venho por aqui escrevendo essas ideias.

Estou até a ter a paciência necessária para a leitura do acordão. Já vou na página 930. Verifico que houve um enorme trabalho de pesquisa e cruzamento de dados - chamadas de telemóveis, os percursos dos carros/carrinhas da Casa Pia, depoimentos de grande número de testemunhas... Curiosamente, os mesmos adultos que chamam mentirosos aos abusados por não se lembrarem dos quando e onde, declaram que não se lembram de ter um dado número de telemóvel, de terem trocado cartões entre telemóveis...

Os juízes não condenaram "por acaso".

Sabe o que me incomoda ainda mais? É que aquela pia casa continue a funcionar.

4:31 da tarde  

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