Manifestação em 15 de Novembro
Espantou-me. Ainda me espanto.
Os sindicatos viram circular de forma espontânea o desejo dos professores se manifestarem na rua; os sindicatos viram surgir pelos blogues as indicações de datas e a fixação de 15 de novembro; os sindicatos mantiveram-se alheios a estas propostas que foram sendo largamente comentadas aqui pela blogosfera mas anunciaram que iriam fazer movimentar os professores em novembro, parecendo entender o desejo de ação dos professores; tudo levaria a supor que dariam força à manifestação já prevista e que movimentos organizados, solidária e corajosamente convocaram, tratando dos aspectos legais. Engano de alma!
Os sindicatos marcaram uma manifestação, mas não para 15 de novembro. Marcaram para 8 (oito) de novembro. Que pretendem? Dividir, dispersar as forças, enredar ainda mais os professores numa teia de desgaste? Para esse serviço já tínhamos o ministério e os mais papistas que o papa que circulam pelas escolas. Chegava.
Naturalmente que não convencem ninguém com a história da oportunidade da data. Se entendiam ser aquela a melhor data, deviam tê-lo dito quando tudo isso esteve em discussão. Agora a melhor data é 15 e isso mesmo deviam ter compreendido. E só eles (os funcionários) e alguns poucos aficionados não o compreendem.
Na minha escola hoje, os muitos professores que ouvi, alguns sindicalizados, manifestavam indignação por este comportamento dos dirigentes sindicais e disponibilizavam-se para a manifestação de 15. Então a 15 lá estaremos.
Os sindicatos marcaram uma manifestação, mas não para 15 de novembro. Marcaram para 8 (oito) de novembro. Que pretendem? Dividir, dispersar as forças, enredar ainda mais os professores numa teia de desgaste? Para esse serviço já tínhamos o ministério e os mais papistas que o papa que circulam pelas escolas. Chegava.
Naturalmente que não convencem ninguém com a história da oportunidade da data. Se entendiam ser aquela a melhor data, deviam tê-lo dito quando tudo isso esteve em discussão. Agora a melhor data é 15 e isso mesmo deviam ter compreendido. E só eles (os funcionários) e alguns poucos aficionados não o compreendem.
Na minha escola hoje, os muitos professores que ouvi, alguns sindicalizados, manifestavam indignação por este comportamento dos dirigentes sindicais e disponibilizavam-se para a manifestação de 15. Então a 15 lá estaremos.
2 Comments:
Os sindicatos têm o DEVER MORAL de se juntar a este movimento. NÃO SOUBERAM (ou NÃO QUISERAM)- mal a D.Lurdes mostrou as garras, começando a insultar TODA A CLASSE DOCENTE, a menosprezar a componente NÃO-LECTIVA,a transformar os professores em "babysitters",etc. - "pegar o touro pelos cornos" e EXIGIR QUE OS PROFESSORES FICASSEM AS 35 HORAS SEMANAIS NA ESCOLA! Todo o tempo a mais seria remunerado como HORAS EXTRAORDINÁRIAS e estaria FORA DE COGITAÇÃO FAZER TRABALHO DOCENTE EM CASA (preparar aulas, elaborar/corrigir testes, etc.). Como corolário desta tomada de posição, todas as ferramentas e consumíveis seriam disponibilizados
pela ESCOLA aos DOCENTES e, obviamente, pagos pela ENTIDADE PATRONAL!
Se esta atitude tivesse sido ASSUMIDA atempadamente pelos sindicatos, a D. Lurdes teria sido "ENCOSTADA À PAREDE",uma vez que teria em perspectiva uma situação de CAOS na maioria das escolas!
E o que temos agora como resultado, em parte, da falta de liderança dos sindicatos: os Professores acabam, muitas das vezes, por estar mais do que 35 horas semanais na escola, muitas delas embrulhados em inúteis burocracias, enredados num processo de avaliação kafkiano e cada vez mais afastados da sua tarefa principal, o binómio ENSINO/APRENDIZAGEM!
Fernando,
Tem razão. São mais de 35 horas nas escolas mais 10 ou 20 em casa para a maioria dos professores. E com uma enorme falta de energia que é consumida em assuntos estéreis.
Vamos todos no dia 15 tornar bem público o que está a acontecer nas escolas.
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