Substituições, parte VI - a madrinha
Mais uma substituição de Educação Musical com plano, rescaldo ainda das núpcias devidamente planeadas pelo ME. Já fiz quatro. Sinto-me madrinha.
Hoje não cumpri nada do estabelecido - o leitor de CDs enguiçou e os alunos, complicados, não estavam disponíveis para cantar à capela (e acho que eu menos disponível estava para os ouvir!). Depois de uma tentativa falhada de adições e subtracções sucessivas, acabámos na representação de actividades/profissões por mímica. Já passou!
Vou juntar à minha antiquada licenciatura em Filologia Românica, designação caduca só interessante para charadistas, esta formação em serviço que a contragosto me impõem - substituta especializada em Matemática e Educação Musical. Engrandece qualquer medíocre currículo no caminho da titularidade. Obrigada, senhora Ministra.
1 Comments:
Setora repare nesta notícia de hoje .
"O Ministério sempre disse que a substituição dos docentes que faltam não tem de ser remunerada de forma extraordinária. Mas dois tribunais deram agora razão às reclamações de dois professores, que exigiram às suas escolas o pagamento destas actividades como horas extraordinárias.
O Tribunais Administrativos e Fiscais de Castelo Branco e Leiria confirmaram assim o que sindicatos e professores sempre reclamaram. Com base no estatuto de carreira docente, ainda em vigor, as aulas de substituição são consideradas serviço docente extraordinário.
Por todo o país, muitos docentes têm exigido o pagamento das horas. A Fenprof apoiou alguns desses processos em tribunal.
As duas primeiras sentenças obrigam o Ministério da Educação a pagar num caso, por duas substituições 87 euros, no outro, por quatro substituições 67 euros.
De acordo com o código de processo nos tribunais administrativos, se houver mais três decisões iguais, sobre casos idênticos, todos os professores que tiverem feito substituição poderão requerer a extensão da sentença ou seja exigir ao Ministério o pagamento de horas extraordinárias."
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