Socorro, PGR!
Senhor Procurador Geral da República,
Agradeço que tenha estabelecido como prioritária a investigação de casos relacionados com violência escolar e tenho a dizer-lhe que compreendo a desvalorização que a senhora Ministra da Educação pretende fazer do assunto.
Tanto quanto me é dado ver aqui por esta minha escola deste mundo outro, a violência é na verdade exercida pela tutela, sendo por isso natural que tente escondê-la. E esta violência abate-se sobre os alunos, os professores e os auxiliares de acção educativa. E terá, por certo, reflexos na vida das famílias de todas estas vítimas.
Para enfatizar essa prioridade poderia o senhor Procurador colocar na sua agenda pessoal uma deslocação a esta escola pública aqui às portas da capital deste avançado país da UE. Com comitiva - que deveria incluir a própria Ministra, para cumprimento do protocolo - e muitos órgãos da comunicação social no séquito. Seria a primeira investigação e directamente comandada pelo investigador principal.
Veria então, com os seus próprios olhos, alunos, professores e auxiliares impedidos de cumprir as funções que lhes estão atribuídas por absoluta falta de condições mas, a maioria, a tentar cumpri-las ainda que com consciência do "faz de conta" a que é obrigada.
Não é isto violência máxima, geradora de cansaço, frustração, sentimentos de impotência e raiva?
E podia ser que, pelo menos e no imediato, nos mandassem uns quadros novos. Pois, desses de ardósia para giz poeirento. Até isso já era uma grande melhoria!
Tanto quanto me é dado ver aqui por esta minha escola deste mundo outro, a violência é na verdade exercida pela tutela, sendo por isso natural que tente escondê-la. E esta violência abate-se sobre os alunos, os professores e os auxiliares de acção educativa. E terá, por certo, reflexos na vida das famílias de todas estas vítimas.
Para enfatizar essa prioridade poderia o senhor Procurador colocar na sua agenda pessoal uma deslocação a esta escola pública aqui às portas da capital deste avançado país da UE. Com comitiva - que deveria incluir a própria Ministra, para cumprimento do protocolo - e muitos órgãos da comunicação social no séquito. Seria a primeira investigação e directamente comandada pelo investigador principal.
Veria então, com os seus próprios olhos, alunos, professores e auxiliares impedidos de cumprir as funções que lhes estão atribuídas por absoluta falta de condições mas, a maioria, a tentar cumpri-las ainda que com consciência do "faz de conta" a que é obrigada.
Não é isto violência máxima, geradora de cansaço, frustração, sentimentos de impotência e raiva?
E podia ser que, pelo menos e no imediato, nos mandassem uns quadros novos. Pois, desses de ardósia para giz poeirento. Até isso já era uma grande melhoria!
2 Comments:
eu então estou melhor que tu pois tenho um quadro desses, só lhe falta ter luz.
e não tem luz porque o quadro interactivo ocupou o centro da parede e o "quadro preto" tadito, foi empurrado para uma extremidade...
quadro interactivo? uau, deves estar tu a imaginar.
pois, só que deixou de funcionar em abril e ainda não foi consertado!!
quanto às condições do meu edificio... eu também quero uma visita dessas!!
Nós temos mas estão tão gastos, tão sebosos que são só faz de conta. Quase não se consegue escrever e o que se escreve não tem leitura.Este ano atingiram o limite do suportável.
E lá numa sala nobre já há um interactivo mas é só para enfeitar que está (e estará) desactivado.
Assim tipo pintura pós-moderna.
Enviar um comentário
<< Home