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M. Eugénia Prata Pinheiro

quarta-feira, novembro 28, 2007

Polis

Entrei na sala de professores e uma colega chamou-me. Estava agastada. Saíra da sua aula, fora à papelaria e vira investirem pelo pátio da escola uns quantos polícias, possivelmente da brigada Escola Segura, a "pescar à unha" alunos que tinham acabado de participar tranquila e cuidadosamente na sua aula. A atitude hostil dos homens gerara tensão.

A colega, da minha jurássica geração, interrogava-se sobre como era possível esta intervenção sem acompanhamento de qualquer professor ou funcionário.

Num texto que aqui publiquei em 9 de Janeiro, Pano para mangas - escola segura levantei dúvidas sobre a capacidade destes homens de fazerem jus ao nome - defensores da polis, da cidadania. Saberiam ser fautores de socialização ou apenas provocadores de medos desencadeadores de revoltas?

Mantenho as dúvidas e gostei da recente avaliação tornada pública pelo senhor inspector-geral da IGAI, já não o das gravatas mas o que tem Clemente no nome.

Vou acender umas velas - luzes para o desejo de que esta avaliação possa conduzir a uma melhor formação.

10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

mt interessante o blogue. n conhecia.

deixo uma dica de um autor novo que merece ser divulgado:

www.tiagonene.pt.vu

Patsy

2:26 da manhã  
Blogger Dona Betã said...

Não é suposto que o conceito de Escola Segura tenha sido criado para que "todas as crianças tenham direito de crescer em segurança, num clima de tranquilidade, sem medos nem receios"?

Então?

Já não percebo nada, que coisa!!

Bjjj

9:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Patsy,

se gostou, espero revisitas.
Fui apressadamente ao endereço que propôs. Hei-de voltar

9:27 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Patsy,
Houve falha técnica. Aquela é resposta da "setora".

9:32 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

jg,

Nem você percebe nem eu.
Insondáveis mistérios.
Bjj também

9:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tropecei.
Por puro acaso, encontrei-me a ler o seu blog e, de certa forma, a sentir "as suas dores". Também desempenhei, durante 10 anos, o nobre papel de professora, daquelas que quando via, pela primeira vez, um aluno numa frequência, lhe perguntava: "O senhor pertence a esta turma? Não estará equivocado?".
Como é desmotivante para quem quer transmitir os seus conhecimentos, não encontrar condições para tal: por falta de condições, por falta de alunos ou outras.
Como é triste encontrar, numa turma do 2.º ano da Faculdade, pessoas a escreverem: "Portugual" ou quejandos...
Como é triste constatarmos que os nossos concidadãos nem sabem (ao certo)o nome do seu próprio país.
Preocupa-me, de sobremaneira, a preparação dos jovens:não motivada pelos professores, mas pela engrenagem subtil que conduz a(s) sociedade(s) de hoje a tal incipiente formação.
E ai! de quem queira ensinar como deve ser! Deve estar louco! Não será, porventura, só uma bruxa... também uma louca!
Que difícil tarefa a sua. Como a compreendo!
Maria del Mar

5:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Setora
Terminei hoje as reuniões e resolvi passar por cá.
Reparei que tem andado fugida.....ou muito ocupada.
Espero quer esteja tudo bem.
Boas rabanadas
007

11:34 da tarde  
Blogger Dona Betã said...

Setora, com todo o respeito que me merece uma mestre-escola, apresento-lhe os meus votos de um Bom Natal e um melhor Ano Novo.
E aceite um beijinho como presente, pf

JG

4:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Caro 007
Obrigada pela sua visita e pelo seu cuidado.
Deixo-lhe explicação nos "Votos bons"
Excelentes rabanadas também para si.
Um abraço

6:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

jg

Obrigada pela visita.
Retribuo os seus votos.

Um abraço

6:23 da tarde  

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