Obrigada, PGR
Temos quadros novos.
Foi preciso passar um período inteiro às aranhas, reclamar, barafustar, pôr os pés à parede, apelar por aqui ao PGR... mas, finalmente, TEMOS QUADROS NOVOS.
Não, não são interactivos. Interactivos, como já disse lá para trás, acho que há um mas desligado, simulacro de arte pós-moderna.
Estes que chegaram são de matéria plástica para escrever com caneta própria gentilmente distribuída pelo funcionário da reprografia com o aviso imediato de que, quando esgotada a tinta, nos fornecerá outra mediante entrega da esvaziada. E assinamos a recepção. Tempos de recessão. Era assim nas famílias antigamente - dou-te um lápis novo se me mostrares o velho já sem dimensões para escrita. Sem desperdício. Aqui poupa-se de um lado para provavelmente esbanjar doutro.
Giz era o único material fornecido gratuitamente aos professores. Era barato, faziam a franqueza. Agora as canetas gordas ai, ai, ai. Não estava orçamentado...
De modo que cá andamos a guardar ciosamente as canetonas não vá alguém, mesmo que por distracção, deitar-lhes a mão. Lá saíriam uns cobres do bolso próprio, já vítima de congelamentos e inusitadas despesas. E cá ando a treinar a escrita que a coisa é escorregadia.
Sempre experiências novas, sempre a aprender...
Foi preciso passar um período inteiro às aranhas, reclamar, barafustar, pôr os pés à parede, apelar por aqui ao PGR... mas, finalmente, TEMOS QUADROS NOVOS.
Não, não são interactivos. Interactivos, como já disse lá para trás, acho que há um mas desligado, simulacro de arte pós-moderna.
Estes que chegaram são de matéria plástica para escrever com caneta própria gentilmente distribuída pelo funcionário da reprografia com o aviso imediato de que, quando esgotada a tinta, nos fornecerá outra mediante entrega da esvaziada. E assinamos a recepção. Tempos de recessão. Era assim nas famílias antigamente - dou-te um lápis novo se me mostrares o velho já sem dimensões para escrita. Sem desperdício. Aqui poupa-se de um lado para provavelmente esbanjar doutro.
Giz era o único material fornecido gratuitamente aos professores. Era barato, faziam a franqueza. Agora as canetas gordas ai, ai, ai. Não estava orçamentado...
De modo que cá andamos a guardar ciosamente as canetonas não vá alguém, mesmo que por distracção, deitar-lhes a mão. Lá saíriam uns cobres do bolso próprio, já vítima de congelamentos e inusitadas despesas. E cá ando a treinar a escrita que a coisa é escorregadia.
Sempre experiências novas, sempre a aprender...
2 Comments:
"Giz era o único material fornecido gratuitamente aos professores."
Quero comentar esta frase; parece-me ridiculo como é que os professores são os ÙNICOS funcionários públicos a terem de comprar material INDISPENSAVEL na aprendizagem. Os funcionários publicos das repartiçoes de finanças, câmaras municipais teem tudo o que precisam para trabalhar, desde um simples clip, passando pelas canetas, lápis e acabando nas folhas. Não sei quanto é que um prof gasta nestes materias por ano, mas tudo somado deve dar uma bela maquia.
Parece-me descomunal o fosso entre profs e funcionários publicos nao ligados ao ensino. É uma vergonha. Será que o governo têm medo que os professores roubem o material? Se sim, tirem o material dos establecimentos publicos, que muitos funcionarios publicos tambem fazem "desvios"... e os professores trabalham muito mais.
Nuno, ainda bem que se apercebe de tudo isto. Até as fichas de trabalho, testes... frequentemente fazemos nas nossas impressoras com o nosso papel e tinteiro.E ao contrário do que por aí se diz, os professores não ganham muito dinheiro. Chega de lamentações.E se nos dá prazer o que fazemos, mais euro, menos euro...
E quanto a desvios, julgo que serão sempre insignificantes. Sabe que é com base na tese dos possíveis desvios que não há, por exemplo, papel higiénico disponível nas casas de banho dos alunos na maior parte das nossas escolas?
Outro abraço
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